25 de outubro de 2011

Depoimento de Dayanne sobre seu estágios nos EUA

Olá! Sou Dayanne Morais, curso agronomia na Universidade Federal de Uberlândia(UFU) e estou no 10º período. Atualmente estou morando nos EUA, no estado de Iowa, realizando um estágio em fruticultura e olericultura.



Estou aqui através da CAEP, programa este que está me proporcionando experiências muito gratificantes tanto pessoais quanto profissionais.



Aprendo diversas coisas todos os dias no meu estágio, assim como tenho a oportunidade de conviver com americanos e desenvolver melhor o inglês, além disso, estou conhecendo culturas diferentes, pois convivo com outros estudantes como ucranianos, finlandeses, germânicos e franceses, o que está sendo ótimo.



Trabalhamos muito, mas quando temos folga, visitamos lugares turísticos e conhecemos mais sobre o país. O que posso dizer a vocês sobre minha experiência até o momento?



Estejam aptos a mudanças, desafios e crescimento pessoal, se você procura por isso, a CAEP pode te ajudar.

Dayanne M. Mendonça

22 de setembro de 2011

Ederson Tibola

Ederson Tibola deixou um breve relato sobre sua experiência nos EUA.


Toda e qualquer experiência no exterior é muito importante tanto profissionalmente quanto para o crescimento pessoal. Quanto a minha experiência nos Estados Unidos, foi o marco inicial pra aumentar a confiança e enfrentar outros desafios. Este país tem muito a oferecer, tanto no aspecto tecnológico e organizacional com grandes fazendas e máquinas modernas de grande porte, quanto no aspecto cultural. Diferente do que muitas pessoas pensam, o povo americano pode ser muito receptivo e caloroso, isso tudo depende do interesse do estagiário em aprender e integrar-se ao meio. (Agricultura e Bov. de corte - EUA)

6 de setembro de 2011

30 de agosto de 2011

Depoimento de Paola Jurca Grigolli

Primeiro de tudo gostaria de agradecer você e a todos do CAEP que me ajudaram me dando todo o respaldo que eu precisava para realizar esse estagio internacional. O programa é de excelente qualidade, o acompanhamento junto aos trainees antes e durante a estadia são ótimos e, na minha opinião, não deixa nada a desejar.








Logo que cheguei aqui já me encantei com o pais ao ver neve pela primeira vez, mas aconteceu exatamente como Greg disse; logo o encantamento pela neve passou porque descobri que trabalhar naquele frio é uma missão quase impossível pra mim que sou do Brasil. Haviam dias em que eu sentia como se meus ossos fossem quebrar, não havia roupa ou luva que mantivesse meu corpo aquecido. Greg brinca que eu quando cheguei aqui mal conseguia andar de tanta roupa de frio que eu colocava(rsrs). Nesse período trabalhamos com as vacas e os bois aqui no quintal, fornecendo alimento diariamente com os tratores e sempre verificando se haviam novos bezerros. Era muito trabalho, pois tínhamos que espalhar feno todos os dias nos lotes. Greg sempre teve muita paciência comigo, primeiro ele me explicava o que iríamos fazer, depois fazia uma vez para eu ver, na segunda vez eu fazia com ele do lado e na terceira eu já estava trabalhando sozinha ( é bem como ele diz pra me tranquilizar antes de um novo trabalho: "fica tranquila Paola, eu vou fazer com você e te mostrar, mas na terceira vez você já é profissional"). Ele sempre esteve e esta disposto a responder qualquer questionamento meu e, melhor do isso, ele gosta de ensinar; muitas vezes ele parava o trabalho pra me responder alguma pergunta e acabávamos ficando mais de uma hora conversando sobre aquilo, é muito melhor que uma aula pratica da faculdade( as vezes eu falo pra mim mesmo).



Bom, com dias passando os bezerros foram nascendo a uma velocidade que eu jamais pudesse imaginar, havia dias em tinhas 10 nascimentos... eu simplesmente fiquei apaixonada de ver isso e ligava pra minha mãe sempre dizendo:" você precisava estar aqui pra ver isso, não ha nada mais lindo". O frio era enorme, então tínhamos que ter o cuidado de levar os pequenos animais com suas respectivas mães para dentro do celeiro, assim não correriam o risco de morrerem de frio ou de terem suas orelhas congeladas. Não era um trabalho difícil, o problema era quando a mae era muito ciumenta (COOOORRE !!!!!! - RSRS).








Tinha dias extremamente corridos pra todos então aos poucos pedia ao Greg, quando ele estava comigo, pra me ensinar pequenas tarefas pra eu poder ajudar. Com isso logo eu já estava colocando brinco nos animais e esterilizando os pequenos machos. Trabalhar com as vacas foi simplesmente incrível, ate mesmo com os bois; eles são simplesmente enormes e ao mesmo tempo amáveis e dóceis, espalhar fenos no lote deles era sempre diversão porque gostam de brincar com você, o problema é que as vezes o carinho deles é muito forte e pode machucar. Inicialmente eu morria de medo e não entrava no lote deles por nada. Greg foi varias vezes comigo e Adam também ate eu ter confiança e ver que realmente não tinha perigo.







Com o verão todos os animais foram pra pastos abertos e muitos até em pastos em outra cidade. Começava a fase que eu chamei de limpeza da fazenda, ou seja, tirar as máquinas que seriam usadas para plantio e fazer os ajustes, iniciar a limpeza dos lotes e dos celeiros. As maquinas usadas nesse período eram lavadas com frequência devido a grande quantidade de lama originada da neve derretida junto com barro e esterco.
Tudo pronto para iniciar a colheita de alfafa e o plantio de trigo, soja e milho. Aqui o Greg parte do principio que todos devam saber utilizar todas as maquinas, pois caso alguém tenha que sair ou tenha que faltar os outros já saibam realizar o mesmo trabalho. Então haviam dias que eu ficava apenas no corte da alfafa e depois de certa hora do dia ajudava no plantio ou muitas vezes eu estava fazendo um trabalho e tinha que parar para ajudar a carregar a plantadeira, que era prioridade. Tivemos muitos dias de trabalho ate quase 11 horas da noite. Todos os dias tem algo novo e algumas vezes Greg me pergunta: " o que você aprendeu hoje?". Acompanhei e tenho trabalhado em todas as etapas das culturas e da cria e engorda dos animais para o leilão que ira ocorrer dia 6 de janeiro do ano que vem.







Nem sempre os dias são tão atarefados, mas mesmo nos dias mas tranquilos muitas vezes chego no trailler de noite tomo meu banho e quando é 8 ou 9 da noite já estou dormindo. No outro dia iniciamos as 8, mas as vezes acordo mais cedo e quando isso acontece inicio as atividades mais cedo. Lógico quando sei o que deve ser feito, pois normalmente no fim do dias Greg e eu conversamos o que será feito no dia seguinte.
Agora com inicio da colheita estamos tendo que conciliar trabalhos, então normalmente eu fico no talhão junto com Greg para descarregar a colhedeira e carregar os caminhões que quando cheios são transportados pelo Adam para os armazéns da fazenda ( quando mais úmidos) ou para a Columbia Grain quando em umidade mais adequada. Algumas vezes Greg e eu vamos ate o elevador com os caminhões, ás vezes porque Adam esta em outra atividade e parte porque esta me ensinando como devo dirigir os caminhões, caso eu precise fazer o transporte.






Essa com certeza tem sido a maior experiência da minha vida. Não é fácil sair da sua casa e do seu pais e vir sozinha para um lugar estranho, com pessoas que você nunca viu, com uma língua diferente, com uma cultura diferente, com valores diferentes. Todos os dias são um desafio porque você precisa aprender a lidar com as situações e com as pessoas da melhor forma possível para não parecer grosseira ou mal educada. Aqui tenho aprendido, com o trabalho e com as pessoas, como devo me comportar no ambiente de trabalho e no dia a dia com as pessoas e ate que, infelizmente, ás vezes devemos dizer o que o outro gostaria de ouvir apenas para se ter um convívio mais amigável.
Eu aqui pude conhecer uma Paola que eu não sabia que existia, com características que as vezes me diziam que eu tinha, mas que eu só pude ver com clareza aqui. Aqui eu realmente consegui perceber meu amadurecimento, minhas qualidades e meus defeitos. Alem de tudo isso descobri coisas novas também como: excelente café da manha: panquecas com maple syrop e morangos ou M&M com Mountain Dew(RSRS); Estados Unidos nao eh so FEST FOOD (eles tem excelente restaurantes com uma culinária incrível e espetacular) e muito mais.......
Aqui na fazenda tenho aprendido novas profissões e todos os dias somos algo diferente: agronomia, veterinária, zootecnia, jardinagem, lixeiro, faxineira, mecânica, eletricista, carpinteiro, secretaria...... e muitas e muitas outras atividades.














Logo que cheguei aqui pude participar do seminário do CAEP em Carrington com a Maja e hoje apos alguns meses percebo que esse seminário foi fundamental pra mim. Sai do Brasil com o objetivo de trabalhar e aprender, mas não sabia que eu estava tão determinada a isso. Maja me ajudou a ver como foi e esta sendo importante evitar o contato com amigos e familiares ( não que tenha deixado de falar com eles, mas não é algo frequente), musicas, comida, ...., tudo que é relacionado ao meu pais tenho buscado ir com calma. Eu realmente tenho vivido a cultura americana, com costumes, tradições, valores.... tudo que tenho direito, tenho ate me arriscado na culinária deles, mas é como Greg disse: " a cada 5 receitas que eu tento uma fica boa..." (rsrs).
Esse estagio é uma experiência única e tenho feito de tudo para aprender ao máximo, mas de tudo eu sei que hoje posso fazer o que quiser e trabalhar com o que eu quiser; não que será fácil, mas como Greg sempre fala: " a primeira vez nunca é fácil, mas na segunda vc esta melhor e na terceira você já é profissional......." .

Grande abraço

Paola Jurca Grigolli

19 de agosto de 2011

22 de junho de 2011

Depoimento Pedro Henrique de Souza

Ola pessoal,

Meu nome e Pedro Henrique Magalhães de Souza estou cursando o 7 período de agronomia na universidade Federal de Goiás no campus Jataí na cidade de Jataí. Bom pessoal me pediram para falar um pouco da minha experiência com Gado La no EUA, quando iniciei o processo para enfrentar o desafio de ir pra America , eu não sabia muito bem o que eu iria passar, no entanto, eu digo a vocês nos temos que estar dispostos a tudo Né? Foi isso que idealizei para mim naquele momento enfrentar o desafio de viajar sozinho e apenas com Deus do meu lado.






Quando tomei a decisão de viajar eu imaginava um pouco como seria o trabalho na fazenda, pois, um grande amigo meu esteve trabalhando La e me disse que La não seria fácil como e tudo na vida, porque so daremos valor quando realmente difícil for.
No dia 04 de abril de 2008 eu embarquei em são Paulo destino de Brantwood a cidade que eu fiquei La nos Estados Unidos no primeiro momento esta cidade era um vilarejo que ficava perto de Minneapolis onde eu desembarquei.







Chegando na fazenda eu tive um choque com a cultura, com a língua . porque eu nunca tinha vista tamanha dificuldade em me adaptar passado alguns dias eu me dei conta que estava ali e tinha que enfrentar tudo.



A fazenda que eu fiquei era Palmquist’s Farm se alguém quiser conhecer mais entre no site http://www.palmquistfarm.com/ .Palmquist e uma família bem conhecida la naquela região. A fazenda tem mais 100 anos e foi passada de geração para geração onde o Jim Palmquist hoje toma frente la. São de origem finlandesa, tudo la são dos finlandeses tanto a comida como as casas.



O trabalho na fazenda e rotineiro:
Eu acordava as 6 da manha primeiramente eu alimentava os cervos na floresta, e voltava para café da manha onde eu toma junto com o meu host onde ele me passava as instruções do dia.
Depois eu voltava a floresta onde verificava as cercas, se tinha algum cervo morto, ou ate se tinha um fujão mesmo rsrs.

Na parte da tarde eu alimentava os bufallos e as vacas. Tudo isso feito durante o verão que era a season mais calma na fazenda.



Durante o inverno onde eu peguei apenas 2 meses na fazenda, era a temporada mais intensa onde os hospedes começaram a chegar de todos os lugares do mundo para ficar ali em Wisconsin, onde nos ajudávamos a Helen a cuidar das casas, limpando, consertando alguma coisas, lavando os pratos, fazendo comida.



Esse foi o básico do que ocorria na farm.

Em suma eu agradeço muito a Deus pela oportunidade de conhecer uma novo estilo de vida, onde eu pude presenciar tudo e também a CAEP por essa oportunidade.

A Priscilla, a Leila que escutavam as minhas lamentações as vezes eu acho se elas lerem vão lembrar quando eu falava rsrsrs.

Conheci coisas novas, aprendi muito também.

Aqui fica o meu muito Obrigado.